Na parte 1, dei dicas para as pessoas resolverem seus problemas financeiros.
Nesta segunda parte, para você que não sofre desse problema ou que já conseguiu se livrar de todas elas, seguem alguns conselhos para que continue dormindo tranquilo ou melhore ainda mais de vida.
PARA EVITAR
- Seus gastos devem ser menores que quanto você ganha. Não é o seu salário que deve ser adequado com o que você gasta, mas o contrário. Pois seu salário não pode ser aumentado infinitamente.
- Saiba quanto você ganha. Cuidado! Salários sofrem descontos. Se você tem um salário de R$ 1.000,00 não adianta querer gastar tudo isso, pois o líquido, que você irá receber, será menor.
- Se você recebe horas extras, comissões, produtividade, etc, não conte com isso para o seu orçamento. São sazonais e você terá que arcar com a diferença quando não receber o esperado. Profissionais liberais, devem ter mais cuidado ainda.
- Planeje. Faça os cálculos. Coloque na ponta do lápis todas as contas fixas (aluguéis, prestações, etc) e faça uma estimativa baseado no custo médio das outras (água, luz, telefone). Lembre de colocar todas as contas essenciais na lista. Ordene as contas por ordem de prioridade.
- Se não souber como fazer, peça ajuda a alguém. É melhor pedir ajuda na matemática do que pedir dinheiro emprestado depois.
- Controle. Evite gastar além do planejado. Tente anotar tudo que gastar. Aquele um real que se gasta todo dia para o pão, por exemplo, por mais desprezível que seja no momento, representa R$ 30,00 todo mês. E R$ 30,00 representa 5% dos ganhos de uma pessoa que recebe salário mínimo.
- Pensa em reformar a casa? Muita atenção com os custos. Várias das dívidas começam com investimentos mal planejados.
- Tenha cuidado ao fazer financiamentos e compras parceladas. Por mais que a parcela pareça pequena, terá que se encaixar nos outros gastos mensais e pode parecer que nunca irá acabar. Por mais que aquela TV tenha parcelas baratas, o custo final dela será o mesmo (lembra do um real do pãozinho?)
- Pagar juros é dar dinheiro para o banco.
- Prefira sempre pagamentos à vista. Além de não se comprometer no futuro, é sempre possível conseguir um bom desconto.
- Automóvel não é investimento. É custo. E dos mais altos e mensais. Esteja preparado para comprar um, pois não basta apenas pagar a prestação: tem combustível, manutenção, acidentes…
- Crédito é crédito, não é dinheiro. Tenha cuidado. Muita gente confunde a oferta de crédito fácil com dinheiro na mão. É aí que mora o perigo. Lembre-se: dinheiro é somente aquilo que você tem, o resto é dívida.
- Poupe. Faça o máximo de esforço para economizar o máximo que puder todos os meses. Alguns especialistas recomendam economizar pelo menos 15% do que você ganha. 15% de alguém que recebe R$ 600,00 representam R$ 90,00.
- Não basta apenas fechar o mês fora do vermelho. Você deve ter uma reserva de emergência. É como prever o futuro. Imprevistos acontecem (doenças, demissões, acidentes…) e nunca se sabe quando irão acontecer. Por isso, economize e guarde.
- Segundo especialistas, a reserva de emergência recomendada é aquela em que você consegue viver (sem luxos) por três meses.
- E, mais importante, sempre evitar agir por impulso e ponderar antes de um gasto.
Aviso: este post poderá sofrer alterações sempre que necessário. Fontes diversas e experiências próprias.